Bom poder ver duas vezes
o que quer que seja.
A primeira é quimera
a segunda mostra a verdade sincera
oculta no falso vento
do sorriso suposto aberto.
Na estupidez do momento
a verdade aflora.
O canto do Pássaro
renasce grito: “Bem-te-vi!”
Pavão surdo engana-se
em próprio colorido.
Bem-te-vi adverte prevenindo:
cuida de não ver
teu ser profundo perdido...
Cristina Manga
(in "Sonhos e Fatos")
(in "Sonhos e Fatos")

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